Sobre 22 de novembro de 2011

De repente, uma saudade grande de muita coisa...
Sono se vai...
Uma cerveja, um cigarro...
Mil pensamentos.
Uma reflexão sobre o dia, sobre ontem, sobre semana passada, sobre 1984...
Pensamentos vagam lá no futuro, uma espera por algo muito novo e viciante, uma coisa boa e prazerosa.
Um sorriso, cada palavra que teclo no teclado teclada macio para não fazer muito barulho e sem querer, acordar esta pequena, deitada aqui do lado, nesta cama.
Uma boa pequena essa, que está de passagem, já está de saída... Me faz sentir bem confortável ela, bem simples, rabugento como sou, e mal humorado...
Gosto dela deste jeito aqui, é querer estar com ela sem precisar estar com ela, não por que ela está aqui, mas por que ela é ela.
Isso não é uma declaração de amor, é uma confissão de agrado.
Amor é ela me tolerar, e assim, me cativar.
Não temos planos pro futuro, nem mesmo pra amanhã, talvez por isso todo dia seja novidade, como foi hoje, com um belo de um pôr do sol.
Eu não espero mais do que isso, nem disponho nenhuma expectativa da minha parte, e que assim seja, por ser e agradar de ser.
Que seja por ser eu mesmo, e me sentir livre para ser.
Que seja por que é, e assim será.
Que aconteça sem porquê algum e por todos os bons motivos no mundo.
E por todos os bons motivos do mundo.
Todos os bons.

Gabriel Marchezini
22 de novembro de 2011