Este vídeo mostra com muita clareza a situação dos ministérios evangélicos do nosso tempo.
De um lado um "popstar gospel" que vive do seu ministério e do comércio que gira em torno do seu nome e sua marca. Tem preço tabelado para fazer shows e um contrato para shows, dentro da lei.
Do outro lado temos um ministério que contratou o "popstar gospel" para um show, sem ter a condição financeira para honrar o contrato, contando com o ovo no cú da galinha (pardon my french), esperando que o tal cantor no fim das contas se compadecesse e cantasse pra "honrar o nome de Deus".
Foi feito um acordo comercial comum, não vejo falta de caráter na atitude do cantor em não cumprir com a palavra de que estaria lá, se quem o contratou cumpriu somente com 1/3 do que é pré requisito.
O fato mais irritante nisso tudo, é que o crente ainda não entendeu que se alguém vive de tal atividade, ele não pode sair fazendo caridade e vender seu peixe abaixo do valor que ele mesmo estabeleceu.
Penso que alguns valores estão muito acima do bom senso, mas se o valor é tal, ele o é por que tem gente pagando, certo?
Eu vejo esta situação como a prova de que as lideranças estão totalmente despreparadas e estão agindo com o famoso jeitinho brasileiro (são estes: mentira, trapaça, procrastinação, tirar vantagem, menosprezo do trabalho dos outros e super valorização do próprio trabalho), esquecendo que falar de Cristo não é nada mais do que a obrigação de qualquer um, repito, qualquer um, que se afirma cristão.
Mas estejamos cientes que o nome de Deus não é envergonhado nisso, só o nome dos crentes, e ainda acredito que isso aconteça assim, por que possivelmente o alvo não era REINO, mas sim o SHOW.
Gabriel Marchezini
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