sexta-feira, 22 de julho de 2011

É necessário, o amor.

Com é bom o amor, fazer amor...
Sentir o corpo vibrando e suar, de tanto estímulo e sorrir, olhando pra quem eu amo, comigo naquele mundo separado do resto do planeta.
Deitar lado a lado, frente a frente, olhar nos olhos e conversar em silêncio, minha mão no cabelo dela, a mão dela no meu rosto.
Beijo na testa dela, abraçar e acolher no meu peito, ainda sem falar.
- Me abraça, ela diz. E dormimos assim.
O dia inteiro naquela cama grande, filme, pipoca, vinho, amor, sono...
Tudo que não pertence a este momento, é esquecido, um momento de amnésia conveniente.
Decorar o corpo dela, aprender a direção que levará cada curva, minhas mãos, delicadamente, fazer um caminho suave e sinuoso pelas costas dela, um cheiro na nuca dela... Leve arrepio, uma provocação, um pedido para amar mais...
Minha mulher, minha cúmplice, minha companheira, my delight.
Chegar o final da tarde e cochilar novamente, acordar sentindo ela voltar pra cama com um pote de sorvete, e morangos, e um sorriso...
Namorar mais um bocado e nem ver a noite avançar, lembrar de coisas engraçadas e rir alto, conversar sobre a vida e fazer planos.
Esquentar os pézinhos dela com os meus, roçar meu nariz naquele pescoço lisinho, abraçar bem apertadinho e sentir ela se ajeitar no meu formato.
Como é bom...
É necessário.

Gabriel Marchezini

22 de julho de 2011

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